O mercado de transporte rodoviário de cargas no Brasil está em trajetória de expansão consistente, com projeções que indicam um valor de US$ 54,20 bilhões até 2029. Avaliado em US$ 42,87 bilhões em 2024, o setor deve crescer a uma Taxa Composta de Crescimento Anual (CAGR) de 4,80% nos próximos cinco anos, consolidando sua importância para a economia nacional, conforme um relatório da Mordor Intelligence.
Essa expansão reflete a vitalidade das operações logísticas e a crescente demanda por movimentação de mercadorias em diversas indústrias. O transporte rodoviário continua sendo a espinha dorsal da cadeia de suprimentos brasileira, conectando produtores e consumidores e garantindo o fluxo de bens por todo o território.
“Acompanhamos de forma atenta essas projeções, pois elas indicam caminhos importantes para o desenvolvimento sustentável do setor”, afirma Everaldo Alves Correia, fundador da SegBem, transportadora em São Paulo. “Essas informações orientam decisões estratégicas sobre investimentos, adoção de tecnologias e melhoria contínua no atendimento aos nossos clientes.”
A análise do mercado revela que o segmento de curta distância representa a maior parcela em termos de distância percorrida, evidenciando a intensidade do fluxo logístico regional e urbano. Quanto ao tipo de produto, os bens sólidos dominam a movimentação, refletindo a vasta produção industrial e agrícola do país.
Em termos de usuários finais, o setor de manufatura se destaca como o maior contribuinte para a demanda por transporte rodoviário de cargas. Este dado sublinha a interdependência entre a indústria de transformação e o setor logístico, onde cada transportadora desempenha um papel crucial no escoamento da produção.
Uma tendência notável é o segmento de carga fracionada (Less than Truckload – LTL), que se apresenta como o de mais rápido crescimento. Esse modelo, que otimiza o uso do espaço nos veículos ao consolidar pequenas cargas de diferentes clientes, ganha relevância com o avanço do e-commerce e a necessidade de entregas mais pulverizadas.
Apesar do crescimento projetado, o mercado de transporte rodoviário de cargas no Brasil mantém-se fragmentado, com as cinco maiores empresas detendo uma parcela relativamente pequena da participação de mercado (3,20%). Essa característica permite um ambiente competitivo, com espaço para o desenvolvimento de novas e existentes transportadoras.
A contínua evolução tecnológica e a busca por eficiências operacionais são vistas como pilares para o futuro do setor. Investimentos em digitalização, rastreamento e otimização de rotas são essenciais para que as transportadoras atendam às crescentes exigências do mercado e aproveitem as oportunidades de expansão, consolidando-se como uma sólida empresa de armazenagem e logística.
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